O Encontro foi encerrado com uma apresentação de HAMLET SINCRÉTICO, no Studio Stravaganza

O Stravaganza cedeu seu studio para a realização do espetáculo, que até então sempre foi apresentado no Hospital Psiquiátrico São Pedro, que em face da política, ou falta dela, está colocando em risco a produção artística da Cidade. Lembrando que importantes gupos do Estado tem neste espaço a sede para suas criações e apresentações.

além do Caixa-Preta estão presentesno São Pedro os seguintes grupos, Oigalê, Cooperativa de Atores, Falos & Stercus, Povo da Rua - Teatro de Grupo, NEELIC-Núcleo de Experimentação da Linguagem Cênica.

Feijoada Preta, na sede dos Fidalgos e Aristocratas

além da deliciosa feijoada feita peo Lucas, houve uma boa descontração musical.

Leitura dramática do texto inédito O OSSO DE MOR LAM, do senegalês Birago Diop

Após a leitura houve bate-papo com o senegalês Gregoire Kantoussan.

oficinade capoeira com Alessandra Carvalho, atriz e capoeirista. Comunicações

Josiane Acosta, Tiago Pirajira, Cláudia Campos, Camila de Moraes

FESTA DO EMBARAÇO, na Cia de Arte, 23h

Rolou muita música boa com a participação dos DJs Piá.

AFROCONTOS, AFROCANTOS, com Toni Edson, de Florianópolis

fotos da oficina de dança dos Orixás

Oficina minstrada por Baba Diba de Yemonjá, com colaboraçõ de Rodrigo Oná Abiaxé.

fotos da oficina de dança dos Orixás

Oficina minstrada por Baba Diba de Yemonjá, com colaboraçõ de Rodrigo Oná Abiaxé.

Oficina de dança dos Orixás, com Baba Diba

Oficina de dança dos Orixás foi transferida parao período da tarde, 16h.
Oficina sobre s proimeiros movimentos da dança dos Orixás, ministrada por Baba Diba, do Ile Axé Yemonjá Omi Olodô.

oficina de dança dos Orixás com Babab Diba de Yemonjá e

homenagem a Vera Lopes

homenagem de seus amigos, admiradores e diretores: Tabajara Ruas, Jessé Oliveira e Décio Antunes

dia 11, quinta-feira oficina de Contos africanos, oficina de música e Homenagem a atriz Vera Lopes

Um dos momentos mais emocionantes e significativos do Encontro a homenagem a atriz Vera Lopes pelos seus 30 anos de carreira, antes teve um recital poético-musical, com textos do poeta Solano Trindade.

espetáculo MARIA, MARIAS, da Cia Daniel Amaro, de Pelotas

o espetáculo Maria, Marias, criado por Daniel Amaro em homenagem aos 70 anos de Dona Maria, sua mãe, uma das figuras mais carismáticas da cidade de Pelotas. a apresentação foi envolvente e emocionou o público.

espetáculos CHÃO e MARIA, MARIAS, no Teatro Renascença

exposição de Grace, na Cia de Arte

na quarta -feira tem oficina de musica com Luiz André da Silva, exposição de Grace Patterson, na Cia e Arte e espetáculos de dança, no Renascença.

15h oficina caixa preta de música, como maestro Luiz André da Silva, diretor musical de todos os espetáculos do Grupo, no Teatro de Arena.

18h exposição de pinturas da artista plástica Grace Patterson, na galeria da Cia de Arte, andradas 1780.

21h espetáculo de dança contemporânea, com Robson Duarte, dirigida por Jessé Oliveira, coordenação corográfica de Luciane Coccaro e música de Mano Sá.

espetáculo de dança Maria, Marias, com a Cia Daniel Amaro, de Pelotas

ANTÍGONA BR em mais uma noite no Theatro São Pedro lotado

toque de tambores no Theatro São Pedro

nesta terça, 9 de dezembro teve continuidade a tercira edição do Encontro de Arte de Matriz Africana. As 21h inicia, neste velho templo da arte clássica um novo momento em que os orixás ofertam seu axé ao evento. Baba Diba, do Ile Axé Yemonjá Omi Olodô esteve presente fazendo a celebração.

foto: Bruno Gomes

programação de 9 de dezembro

foto:Bruno Gomes

Nesta terça-feira o Grupo Caixa-Preta apresenta ANTÍGONA BR, no Theatro São Pedro, 21h.

Em Antígona BR os elementos da cultura afro-brasileira servem de metáforas que traduzem à narrativa da peça, em que os gestos, os ritos e os mitos de origem africana contribuem para a compreensão da peça, ao mesmo tempo em que, criticamente, comentam a realidade de uma maneira diferente da tradicional discussão verbal das questões raciais. Esta é potencializada pelos signos afro-brasileiros dos cultos aos orixás, da capoeira, do catolicismo popular, e outras manifestações que marcam a influência negra na cultura brasileira. A luta de Antígona com o tio Creonte, de Etéocles com Polinice e todos os conflitos entre os personagens traduzem o conflito de identidade e a perda da identidade ou a auto-negação. O coro representa os velhos e será uma metáfora dos Griot e Negras Minas. A linguagem desenvolvida tem como base a transposição de códigos da cultura afro-brasileira para contar uma história.

A nova montagem foi contemplada com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz / 2007. No elenco estão Glau Barros, Silvio Ramão, Éderson Santos, Adriana Rodrigues, Leandro Daitx, Wagner Santos, Josiane Acosta, Silvia Duarte, Ravena Dutra, Flávio Oya Tundê, Lucila Clemente e Diego Neimar. A dramaturgia é assinada por Viviane Juguero, a direção musical é de Luiz André da Silva e a direção de produção é de Silvia Abreu.

Encontrando a Cidade

a performance percorreu ruas do Centro de Porto Alegre.

Esquina Democrática

8 de dezembro Performance de abertura

16h performance com artistas negros no centro de Porto Alegre. Inicia, simultaneamente, na Praça da Alfândega e Largo Glênio Peres, deslocando-se, em seguida, para a Esquina Democrática.
a performance trabalha a partir da noção de invisibilidade e como a arte pode articular novos significados a conceitos sociais assimilados culturalmente.
participam:
Anderson Vieira, Apolônio Cypriano, Clélia Mota, Drayson Menezes, Josiane Acosta, Juliano Barros, Leandro Daitx, Lucila Clemente, Diego Neimar, Glau Barros, Rielle Dutra, Ravena Dutra, Sara Nina, Silvia Duarte, Silvio Ramão, Wagner dos Santos
colaboração: Álvaro Rosacosta

PROGRAMAÇÃO

III Encontro de arte de matriz africana

De 8 a 14 de dezembro próximo, o grupo de teatro Caixa-Preta realiza o III Encontro de Arte de Matriz Africana, promovendo uma aproximação entre realizadores de teatro e dança negros do Rio Grande do sul e possibilitando a troca de experiências e conhecimentos. O evento ocorrerá em diversos espaços da cidade, como Teatro de Arena, Theatro São Pedro, Teatro Renascença, Hospital Psiquiátrico São Pedro, Teatro Stravaganza, entre outros.

A cada ano, o Encontro celebra um eixo temático como a idéia dos Quilombos Culturais, na primeira edição, em 2006; a aproximação dos artistas negros em exercício na cidade de Porto Alegre, no segundo Encontro, em 2007, culminando, neste ano, com a noção de transculturalidade e transterritorialida de. O diretor do grupo, Jessé Oliveira, destaca a preocupação em alargar o conceito de rede solidária. "Queremos propiciar o debate acerca de políticas culturais que garantam a continuidade e aperfeiçoamento das ações realizadas pelos grupos e a sobrevivência destes", afirma.

Na programação, a já esperada apresentação de "Hamlet Sincrético", um dos espetáculos mais cultuados do teatro gaúcho nas últimas décadas, além de oficinas de dança dos orixás, musicalidade étnica, capoeira, conversa sobre o contexto artístico contemporâneo, bem como, experimentações no campo da performance, por meio de uma intervenção urbana envolvendo dezenas de atores, bailarinos e performers negros. Haverá, ainda, apresentação de "Afrocontos, afrocantos", de Toni Edson; recital sobre a obra de Solano Trindade, com Vera Lopes e Glau Barros, além da apresentação do último espetáculo do Caixa-Preta, "Antígona BR", financiado pelo Prêmio Myriam Muniz de 2007.

Em conjunto com outros realizadores, o III Encontro de Arte de Matriz Africana propiciará a leitura dramática de um texto inédito africano chamado "O Osso de Morlam". Após a leitura, ocorrerá um bate-papo promovendo um diálogo sobre a África contemporânea, por meio da obra de autores africanos e antilhanos, além de apresentações de esquetes, mostras fotográficas, oficinas e debates.
Este ano o Encontro homenageia a atriz Vera Lopes, fundadora do Grupo Caixa-Preta, por seus 30 anos de carreira, com recital e exposição fotográfica.

VERA LOPES, nossa homenageada na terceira edição do Encontro